quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Chegaram os primeiros livros!

E chegaram os primeiros livros da parceria com a Chiado Editora. Agora é pôr mãos, e olhinhos, à obra e em breve as críticas estarão aqui no blog. É só procurar no separador Leitura em dia :)


O primeiro livro que pedi à Chiado Editora foi o "Em Busca das Borboletas" I Volume da autora Margarida Pizarro. Os motivos da escolha foram o título do livro (gosto muito, mesmo!) e o facto de não conhecer a autora.

O livro "Duas Vidas" de Sheliza Firoz Hajiani não foi um pedido meu, mas sim uma escolha da editora. É um livro escrito por uma jovem de 12 anos que pretende chegar a mais leitores.

Aguardem pela minha opinião, prometo que vai valer a pena!! :)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Sete vírgulas e seis pontos finais.


Não queria acreditar que estavas ali só para mim. Na verdade não fazia a mais pequena ideia do que poderias estar a fazer mas decidi, nesse mesmo instante, que tinhas aparecido para mim. É estranho não é? A nossa cabeça consegue fazer destas coisas - decide tudo, até o que apenas aos outros compete decidir. Não consegui tirar os meus olhos de cima de ti além de ter tentado desviá-los ligeiramente. Percebi que só podias estar ali para que eu te visse (eu não estava só a olhar para ti) ou então porque raio te terias sentado logo na minha direcção? Ou melhor, na minha cabeça, não terias sequer entrado naquele café se não fosse para ficares à minha frente. Se eu não estivesse lá não tinhas entrado e eu sei que não. Oh, outra vez, a minha cabeça!

Promoção DreamCate.

Hoje trago-vos uma publicação bem diferente do habitual. Com o aumento de seguidores no blog e no facebook, e tendo o blog cada vez mais visualizações diárias, o DreamCate chega agora a mais pessoas todos os dias – o que me deixa muito feliz. Como consequência desse crescimento, outras bloggers têm falado sobre o DreamCate nos seus blogs o que, naturalmente, me deixa ainda mais feliz. É tão bom quando fazemos alguma coisa de que gostamos (mesmo) muito e percebemos que está sempre alguém desse lado – a seguir atentamente, a comentar e a mostrar que vale a pena continuar :)

Por isso, quando fui contactada pela responsável da Woman Store com o objectivo de oferecer, aos meus seguidores e a todos os que por aqui vão passando, uns belos descontos eu não hesitei. A Woman Store é uma loja online de vestuário, calçado e acessórios. Lá podem encontrar bonitas peças a bons preços – que vão ficar ainda melhores com o desconto que vos vou apresentar daqui a nada.

Entretanto podem espreitar aqui, aqui, aqui aqui algumas das peças que podem encontrar por lá :)

E finalmente o tão esperado desconto!
Então é assim, a Woman Store oferece 15% de desconto a quem apresentar o código promocional do DreamCate – DCblog – e na compra de 2 ou mais artigos os portes são apenas metade do valor. 
Passem por lá!

Espero que gostem deste miminho :)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Quando eu tentava escrever contos.


Não era a primeira vez, e provavelmente não seria a última, que eu chegava a casa e te via sentado no sofá, a delirar o álcool que te corria nas veias, como se para ti o mundo não passasse das tuas garrafas de vodka, que escondias, quase com carinho, debaixo da nossa cama. Debaixo da cama onde fazíamos amor, onde dormíamos abraçados, antes do álcool te corromper o corpo, e pior do que isso, a alma.
A partir do momento em que te deixei entrar na minha vida e te trouxe para minha casa, soube que a nossa vida não seria um mar de rosas, que a nossa relação não ia ser ”um para sempre” bonito dos filmes, nem um ” por enquanto” miserável e precário da vida real. Soube-te perdido desde o primeiro segundo, soube-te perdido desde a primeira noite, em que adormeceste tu, abraçado a mim, como uma criança, que dorme na cama dos pais porque tem medo do escuro. Soube-me perdida, também, de amores pela tua fragilidade, pela tua dependência que me inspirava um instinto maternal, que eu julgava não existir dentro de mim. Percebi que era demasiado forte para te deixar ir embora, para te deixar sozinho, quando precisavas tanto de alguém. E assim foi. Foste ficando e ficando, até que trouxeste todas as tuas tralhas e passamos a dizer “a nossa casa” em vez de “a minha casa”.
Ainda me lembro da primeira vez em que te encontrei mergulhado nesse sofá, a sofrer a tristeza que o álcool (também) consegue trazer. Para além da pena que senti, lembro-me de te ter despido e de te ter posto debaixo do chuveiro, de teres chorado e de me teres pedido desculpa. Lembro-me de ter chorado também, muito, de me ter desfeito das garrafas que deixaste espalhadas pela casa e de ter prometido a mim mesma que seria a primeira e a última vez que uma situação dessas acontecia contigo. Nesse dia, percebi que me estavas a fugir por entre os dedos desde o início, que nunca tinhas estado só comigo, e que o álcool era o teu porto de abrigo mais próximo.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A Chiado Editora no DreamCate.


Hoje venho anunciar a parceria do DreamCate com a Chiado Editora. Na verdade esta parceria é a cara do blog, pois o DreamCate é um espaço de letras e a minha paixão pela escrita começou através da leitura. Sendo assim, vou juntar duas paixões num sítio só: a Escrita e a Leitura. Com esta parceria podem esperar várias opiniões minhas sobre os livros desta Editora. E eu espero conhecer novos autores, bons livros e ter ainda mais vontade de escrever.

Em breve irei anunciar o livro escolhido para iniciar esta parceria. Enquanto isso, podem saber mais sobre a Chiado Editora na páginado facebook e no site da Editora.


Espero que tenham gostado da novidade e que me acompanhem nesta nova aventura!! 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A Raiva.


Apetece-me dizer tudo o que me vem à cabeça. Apetece-me fazer coisas idiotas, muitas coisas idiotas. Quero gritar o sangue que me corre na alma. Ai não, o sangue corre nas veias, mas de qualquer maneira apetece-me gritar seja lá o que for que vive na minha alma. Talvez nem seja nada. Se calhar é só mais uma invenção da minha cabeça (ou do meu coração?). Apetece-me dançar sem música, desfazer-me em movimentos que não existem. Ligar a torneira da água quente, despir-me e deixar que ela me queime, por fora e por dentro. Transformar esta raiva em nada, enquanto caio sem saber onde nem porquê. Enquanto isso vou gritando com a esperança de que alguém apareça, me levante, me dê um par de estalos e me deixe a sofrer num canto qualquer. E que se vá embora a carregar a minha raiva, que sinta vontade de a gritar, se desfaça dela e volte. Volte para me abraçar e para me levantar de vez.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Hoje não me apetece dizer nada.


Hoje não me apetece dizer nada. Só quero estar calada, no meu canto, e bem quieta para ninguém dar por mim. Apetece-me ouvir atentamente o que me passa pela cabeça, e é tanta coisa ao mesmo tempo, enquanto tento perceber para onde devo ir a seguir. Não é fácil perceber aquilo que a nossa cabeça nos diz, não é nada fácil. E não é só por ser sempre muita coisa, ao mesmo tempo, disparada de neurónio em neurónio até chegar ao nosso básico e simples entendimento. Não é só por isso. É porque muitas vezes, leia-se quase sempre, essa informação chega distorcida e alterada, como naquele jogo de passar uma frase muito grande por um conjunto de pessoas ainda maior. Os pensamentos também nos chegam assim, no meio de uma grande confusão e sem percebermos nada. Por isso é que hoje, e em tantos outros dias, preciso de silêncio para os ouvir bem. Principalmente para ouvir os que parecem chegar distorcidos e alterados, porque a esses sei que não lhes vou dar ouvidos outra vez. Depois, resta-me esperar pelos mais sábios pois são os únicos que sabem o caminho. E eu vou ouvi-los, o melhor que souber.


sábado, 14 de fevereiro de 2015

VI Antologia de Poesia Contemporânea "Entre o Sono e o Sonho".


Hoje acordei com uma boa notícia. Um email da Chiado Editora a comunicar-me que um poema meu tinha sido seleccionado para fazer parte da VI Antologia de Poesia Contemporânea "Entre o Sono e o Sonho". Esta Antologia vai reunir poemas de vários poetas Portugueses e o lançamento será em Março, por isso em breve vou falar-vos mais sobre este assunto.

O poema já foi publicado no blog. Vamos recordá-lo? Acho que merece! :)

Eu não estou sempre aqui.
Raramente estou em mim, mesmo quando te sorrio e te passo a mão na cabeça.
Eu não estou sempre aqui.
Até quando danço e me desfaço no meio de ti
E nos momentos em que me esqueço de tudo
Eu não estou sempre aqui.
Nem quando falo pelos cotovelos e me rio em gargalhadas até não poder mais
E mesmo quando choro e insisto em dizer que estou triste
Eu não estou sempre aqui.
Mesmo quando gostas de mim.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Com ou sem parêntese(s).


E tudo o que fica num abraço teu é (mais um menos) como um grande parêntese que se tira (ou que se ganha?) da realidade. O aconchego de uns braços sem fim, o silêncio e a calma de quem não te quer deixar ir, nunca mais, para longe. Ao reler a frase anterior fiquei na dúvida se era mesmo a palavra calma que queria usar, porque esperamos sempre a impaciência da parte quem nos quer por perto (mesmo muito perto). Mas não, a verdade é que só a calma nos faz ficar. Só quando há (muita) calma é que sabemos que é hora de respirar (bem) fundo, parar e, sem medo, ficar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Sei que às vezes te custa esperar.


Sei que às vezes te custa esperar. Que o passar do tempo sem nada de novo te incomoda, te inquieta e não te tranquiliza como gostarias. Eu sei, muito bem até, disso tudo. Mas não penses que não o sinto da mesma forma, deste lado, enquanto te tranquilizo o suficiente para conseguir sobreviver a mais um e outro dia. Sabes que um dia, talvez quando menos esperarmos, tudo vai chegar. E vai chegar tudo só para nós, sem termos que dividir nada a não ser a nossa felicidade. E haverá coisa melhor que felicidade suficiente para dividir? Não me parece.
Sei que há dias menos bons em que prefiro não falar sobre nada disto porque, como já te disse, a mim também me incomoda saber-nos assim, em constante compasso de espera. Mas tu também já conheces o meu maldito optimismo por isso, mesmo quando não digo o que queres ouvir, sabes que estou a acreditar por dentro mil vezes mais do que possa mostrar.
E também é, mais ou menos, isto que te digo sempre que me calo, incapaz de dizer seja o que for, num abraço teu.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Quando os corações correm.


É uma corrida de corações. Dá-se bem mais do que um tudo por tudo, que um último esforço, e um sprint na recta final. Ninguém fala para não se perderem sentimentos na imensidão que é uma boca. Os sentimentos são precisos. O que valeria um coração vazio numa corrida de corações? (nada). São como pés descalços numa maratona - a desfazerem-se no asfalto a ferver. O objectivo é chegar ao fim sem falar, com os retalhos necessários, e com as falhas que sentires por bem introduzir. Só te (me) peço para não ficares pelo caminho. Ou para não trocares tudo por uma corrida de pés descalços, onde quem chega primeiro perde. 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Sete vírgulas e nove pontos finais.


Hoje chove lá fora. Chove muito, demais até, mas devagar e sem pressa nenhuma de acabar. Tenho a sensação de que, estejas onde estiveres, vês a mesma chuva que eu. E mais do que isso que a sentes cair da mesma forma que eu sinto, aqui tão longe de ti. Que mesmo que o sol esteja aí, onde estás sem mim, não o consegues ver. Não sabes bem porquê. Não sabes o que raio te impede de ver o sol e está um dia tão bonito de se ver. Não é das nuvens nem do frio. É de mim que não estou aí - sim é verdade - já devias saber que o sol não brilha quando sentes a minha falta.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O Amor aos 17.

Não é todos os dias que dizem que te amam do fundo do coração. Mas também não se diz por aí com frequência, que para além desse sentimento todo, é preferível ser um para o outro o estritamente necessário. Até dá a sensação de que não querem ser felizes, ou pelo menos tentar. É estranho. E é estranho porque toda a gente se habituou a ser demais. O namorado e a namorada. O amor e a paixão. É uma preocupação desmedida em dar um nome às coisas, como se elas nos pudessem fugir por não terem um rótulo. E aquela necessidade obsessiva de andar de mãos dadas e de dizer a toda a hora o que sentem. É verdade que me enerva, além de achar que é muito bonito, de facto. Mas enerva. Parece que deixamos de ser um e passamos a incorporar de uma só vez dois corpos, duas almas. Ah, esqueci-me por momentos que realmente, é essa a intenção destas histórias: ser sempre e para sempre um só.
Mas se é, eu começo desde já a criar uma história só para mim. É que para além de tudo isso dar um trabalho enorme, é uma grande treta. Ou ainda há por aí alguém que acredite no “para sempre”? Eu até acho bonito, não haja dúvida, mas não acredito. Não acredito que duas pessoas que se rotulem por iniciativa própria, que andem de mãos dadas todos os dias e que digam coisas bonitas ao ouvido uma da outra possam durar para sempre. No entanto, acredito que o amor pode durar. O bonito e o verdadeiro vive para sempre em nós. As relações? Essas voam e morrem na rotina em que todos caímos, mais cedo ou mais tarde.
À parte isto tudo, vive em mim e em toda a gente uma vontade desmesurada de conjugar o verbo sentir e viver ao mesmo tempo.
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