terça-feira, 30 de junho de 2020

O teu sorriso faz o meu coração pensar em saltar cá para fora.

Sei que vou continuar a evitar dar-lhe nomes, que vou insistir em fingir que (quase) nada se passa; sei que vai ser assim até não puder mais. Até não puder mais disfarçar aquilo que sinto e, que sei, se torna mais real a cada dia que passa. Sei, também, que vou continuar a sentir-me bem com tudo o que sinto e com tudo o que me fazes sentir; que olhar para ti me dá anos de vida e que no meu estômago nascem borboletas novas a cada dia que passa. 

Sempre tive um problema com as borboletas, sabes? E não é que não goste delas, porque gosto mesmo muito. Mas quando elas aparecem, sei que vêm para durar; assim como soube, da primeira vez que me abraçaste, que ia ser muito difícil continuar sem os teus abraços sem fim. Que ia ser difícil evitar aproximar-me de ti sem te tocar, sem sentir o teu cheiro e, acima de tudo, sem te olhar nos olhos. E o teu sorriso? Bem, o teu sorriso faz o meu coração pensar em saltar cá para fora.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

A Descendente - O Despertar

No início do mês falei-vos do desafio que tinha proposto a mim mesma: ler pelo menos um livro português por mês - #umportuguêspormês -, mas a verdade é que já estou quase a terminar o terceiro. Dos quatro livros que escolhi para ler em Junho, três foram de autoras portuguesas. Parece que vou ter que arranjar um novo hashtag para este desafio :)

Hoje é dia de vos falar do livro da jovem autora Clara Novo: "A Descendente - O Despertar".
O livro conta-nos a história da Hayley Davis - uma estudante de psicologia aparentemente comum - que vai descobrir que a nossa mente é bem mais interessante e diferente do que imaginava. A partir do momento em que conhece a família Sullivan, a sua vida muda para sempre.

Instagram - @authorclaranovo


Sabia que ia ler um livro de fantasia (que não é de todo o meu género favorito), mas acabei por perceber que a história vai muito além da temática do fantástico. As relações interpessoais são o foco deste manuscrito, que nos relembra a cada página os sacrifícios que temos que fazer todos os dias para proteger quem mais amamos.

A escrita da Clara é simples e fluída. A história está muito bem conseguida e quando pensamos que já percebemos tudo...chega mais uma informação para nos trocar as voltas :) Ficamos presos ao desenrolar da história com muita facilidade!

O que menos gostei foi o facto de algumas páginas do livro não estarem bem impressas e um pouco esbatidas; e alguns erros de revisão, que infelizmente acabam sempre por passar.

Agora só me resta esperar pelo segundo volume!!

Já conhecem o trabalho da Clara? :)

quarta-feira, 10 de junho de 2020

No limite da minha sanidade mental.


Gosto de acreditar que a vida – ou as suas circunstâncias – te colocaram na minha vida por algum motivo; gosto tanto (de ti) de acreditar que não te conheci em vão e que tudo isto que nos une é (muito) mais do que devia ser. Acredito – no limite da minha sanidade mental – que somos certos, que tudo isto que vamos vivendo é o lado certo da vida: é o lado certo de nós. Será que (pelo menos) quando a tua sanidade mental te falta, sentes o mesmo? 

Uma coisa é certa: de cada vez que me olhas nos olhos, me abraças e não consegues evitar beijar-me, sabes que somos a coisa mais certa no meio de tudo o que fazemos de errado. E há outra coisa que é ainda mais certa: as saudades que sinto de ti todos os dias e que consigo ver refletidas nos teus olhos sempre que te vejo.

terça-feira, 9 de junho de 2020

Ao Teu Lado - #umportuguêspormês

Hoje venho falar-vos um bocadinho do último livro que li - Ao Teu lado. Livro escrito pela Ana Ribeiro, uma jovem autora Portuguesa.

Este livro conta-nos a história de Ana e Miguel, desde a infância até à idade adulta. A história acompanha o desenvolvimento da amizade e do amor entre estas duas personagens. É uma história muito bonita, recheada de lições de vida e de alguns clichés - não posso mentir - que nos permite sonhar e por momentos acreditar que a amizade e o amor podem, realmente, durar para sempre. 

O que gostei mais no livro da Ana foi o facto de ter resgatado dois personagens secundários do seu romance anterior - Um amor inexplicável - e lhes ter dado um protagonismo tão bonito. Achei um pormenor muito interessante. Adorei a forma como a autora descreve todos os detalhes desta relação de amizade e nos permite sonhar com o amor deste casal.

O que menos gostei foi o facto de alguns diálogos serem demasiado longos, perdendo-se um pouco o sentido das conversas. Ainda sobre os diálogos, a certa altura considero que a forma como os personagens principais vão falando os torna demasiado infantis, mesmo numa fase mais adulta da história. Por fim algumas falhas ao nível da pontuação, que fazem com algumas frases percam o sentido e tornem a leitura menos agradável.



Já conheciam o trabalho da Ana? Não deixem de acompanhar :)

Vou começar a falar-vos de alguns jovens autores portugueses que tenho vindo a descobrir nos últimos tempos. Espero que gostem e leiam mais livros dos nossos autores!





quarta-feira, 3 de junho de 2020

Sempre quis morar nos olhos de alguém como moro nos teus.


Peço-te sempre baixinho que não me faças muitas perguntas, que não me olhes demasiado tempo nos olhos e que sempre que me abraçares – por favor, nunca pares de me abraçar –, te demores o tempo suficiente para eu continuar a sentir-te no meu corpo como uma presença constante. Só não te demores além do tempo em que o meu corpo e teu deixam de ter fronteiras, porque depois disso…depois disso só quero que me perguntes o que eu quero: e eu quero-te a ti. Quero-te a ti com tanta força, que estas saudades e esta ansiedade de te voltar a ver parecem mentira; há dias em que não consigo acreditar que este nada – tão gigante – que nos une faça o meu coração acelerar tanto de cada vez que penso em ti.

E depois só te quero ouvir dizer tudo aquilo que os teus olhos gritam em silêncio, só quero ouvir a tua voz nos meus ouvidos e só quero – eu quero – gritar tudo o que me passa pela cabeça: tudo aquilo que me atrevo a sentir por ti. Atrevo-me todos os dias a sentir a tua falta – a ter saudades tuas. Atrevo-me todos os dias a lembrar-me dos teus olhos e de como eles me vêm de cada vez que olhas para mim: sempre quis morar nos olhos de alguém como moro nos teus. 
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