Sabia que esperavam aquele beijo há muito tempo, mas talvez ela não soubesse há quanto tempo ele vivia para tocar os seus lábios. Não, ela não fazia a mais pequena ideia de que vivia, desde sempre, nos sonhos dele. E então, num momento de euforia, rodeados de tanta gente - e ao mesmo tempo sozinhos - ele olhou-a nos olhos e quis tanto abraça-la que deu um passo em frente. A pouco mais de um palmo do seu corpo estava, quem ele acreditava ser, a mulher da sua vida. Não soube bem o que sentir, o que pensar e, mais importante ainda, o que fazer. Quis tanto abraça-la que os seus braços perderam a força; quis tanto sorrir-lhe que não foi capaz de mexer os lábios; quis tanto beijá-la que não foi capaz de dar o passo em frente que lhe faltava. E foi perdido nestes devaneios que sentiu os lábios dela nos seus e que, pela primeira vez, deu todos os passos que faltavam para a felicidade. Ela já o tinha beijado.
E nesse momento, não conseguiu perceber o que batia mais: se o seu coração ou as asas das borboletas que tinham acabado de nascer no seu estômago.
Gostei imenso :) fiquei com vontade de ler uma continuação embora ache ao mesmo tempo que qualquer continuação poderia arruinar este excerto pois é algo lindo por si só :p
ResponderEliminarQue lindo! Está tão maravilhoso de se ler *.*
ResponderEliminarr: Há palavras onde tenho dúvidas e compreendo, até porque partilho, a sensação estranha que é escrever consoante as novas regras, e depois como algumas parecem não estar bem definidas complica mais. Aquilo que não consigo entender é mesmo existir quem não respeite a nossa língua há anos, mas que agora fique muito ofendido por este acordo entrar em vigor.
ResponderEliminarQue bonito mesmo :')
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