Peço-te
sempre baixinho que não me faças muitas perguntas, que não me olhes demasiado
tempo nos olhos e que sempre que me abraçares – por favor, nunca pares de me
abraçar –, te demores o tempo suficiente para eu continuar a sentir-te no meu
corpo como uma presença constante. Só não te demores além do tempo em que o meu
corpo e teu deixam de ter fronteiras, porque depois disso…depois disso só quero
que me perguntes o que eu quero: e eu quero-te a ti. Quero-te a ti com tanta
força, que estas saudades e esta ansiedade de te voltar a ver parecem mentira;
há dias em que não consigo acreditar que este nada – tão gigante – que nos une
faça o meu coração acelerar tanto de cada vez que penso em ti.
E
depois só te quero ouvir dizer tudo aquilo que os teus olhos gritam em silêncio,
só quero ouvir a tua voz nos meus ouvidos e só quero – eu quero – gritar tudo o
que me passa pela cabeça: tudo aquilo que me atrevo a sentir por ti. Atrevo-me
todos os dias a sentir a tua falta – a ter saudades tuas. Atrevo-me todos os
dias a lembrar-me dos teus olhos e de como eles me vêm de cada vez que
olhas para mim: sempre quis morar nos olhos de alguém como moro nos teus.
Uau! Fiquei sem palavras. Que texto lindo *-*
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