É quase como
deixar que os meus dedos deslizem pelo teclado e criem qualquer coisa. É isso,
é como criar. É como criar dias de sol nos dias de tempestade ou então dar aos
vilões a dignidade suficiente para conseguir sentir falta deles. Acho que é o
mais parecido, que conheço, com um mundo encantado, daqueles que não existem. É
como se me sentasse em frente ao computador e procurasse inspiração no fundo de
mim, naquilo que eu sinto ou já senti, mas depois voltasse as coisas ao
contrário, só para tentar perceber como seria tudo de outra forma, se eu
tivesse mesmo que estar num papel que não devia ser o meu. Consegue ser sempre
tão improvável que até dá vontade de rir. Até um dia.
Um dia em
que acordas num papel que não é o teu, que na verdade nem devia ser o de
ninguém e percebes, que imaginar coisas pode ser quase fantástico, de tão fácil
que se torna perceber tudo o que há pela frente.
CateAndrade
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