imagina que tens um coração nas
mãos, que bate com a mesma fúria que um coração dentro do peito. cada vez mais
forte, mais ofegante. tão forte que parece que te vai fugir entre as palmas das
mãos a qualquer momento, tão ofegante como alguém que acabou de rasgar uma
meta. a cada instante que passa, quase que pedes para ele deixar de bater, ou
então para te escapar, como que por descuido, por entre as mãos. ou para que
salte tão alto que caia, se desfaça e não volte a bater nunca mais.
mas depois, no último segundo,
quase irreflectidamente, fechas as mãos, uma contra a outra com toda a força
que tens,
para que nada de mal lhe
aconteça.
CateAndrade
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