« (...) Pergunto-te se durante os anos que
passámos juntos conseguimos parar, num dia qualquer, para pensar (mais do que
em nós juntos) em cada um de nós – eu e tu. Será que em algum dos milhões de
minutos que passámos juntos falámos do nosso futuro? Daquilo que queríamos e
daquilo que, sabíamos bem, não queríamos para nós? E não, não contam todos os
devaneios ditos nas entrelinhas da paixão, entre olhares demasiado apaixonados,
do que poderia ser um futuro longínquo (demasiado para quem sempre quis
atropelar o tempo) a dois. Não podem contar porque não há realismo quando todo
o nosso futuro parece estar em ilhas desertas, quartos de hotel, cidades
distantes e quantias milionárias que nunca tivemos. Consegues perceber a
diferença entre os sonhos e a realidade, muitas vezes dura, que temos que
viver?
Sei
que, neste momento, continuas à distância (agora cruel) de um abraço e que por
isso, poderia e deveria correr para ti e dizer-te isto tudo; dizer-te que ainda
há tempo para nós se soubermos parar, conversar, perceber cada um de nós
individualmente e, acima de tudo, se formos capazes de desligar a corrente. Só
não sei se sobreviveríamos em voltagem zero e ninguém vive em alta voltagem
para sempre – ou vive?»
Adoreiii *-* a vida por vezes e realmente dura ...
ResponderEliminarMuitas vezes é isso que nos falta: abrandar, falar, perceber o que cada um quer.
ResponderEliminarExcelente, como sempre!
Fico feliz que tenhas gostado, mereces todas as luzes do palco viradas para ti :D
ResponderEliminarxoxo
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é difícil equilibrar as voltagens, por vezes :)
ResponderEliminarIsa,
http://isamirtilo.blogspot.pt
r: Concordo totalmente contigo! É fundamental escolhermos um exercício que gostamos, caso contrário vamos acabar por fazer uma vez e desistir
ResponderEliminarBeijinhos*