«Comecei a imaginá-lo ao meu lado, todos os dias, a conversar e a rir-se –
muito – comigo. Imaginei mil diálogos, retratei outros tantos ao espelho e
esperei, muitas vezes, que ele estivesse do outro lado para me responder. Foi
sempre assim quando gostei de alguém: uma grande peça de teatro a acontecer à
minha volta e que mais ninguém vê. Não foi diferente com o Luís; a única coisa
diferente foi a estranheza com que encarei esta nova peça de teatro na minha
vida. Primeiro veio a culpa – essa maldita – por me sentir, assim, tão bem e,
de certa forma, feliz. E depois veio o medo de estar feliz – não era suposto
continuar triste?
Tive medo de ensaiar esta peça, de decorar o texto, de experimentar o
figurino e de que chegasse – finalmente – o dia da estreia. Tive medo de nunca
mais o ver – e só o tinha visto duas vezes – e de que esta sensação de corpo
leve não desaparecesse. Tive, no fundo, medo de que este fosse só mais um
sentimento pesado de mais para mim. Estaria eu pronta para que esta peça se
tornasse realidade? Mesmo sem saber a resposta a esta pergunta, o Luís não me
saia da cabeça; e então, não lutei contra isso e deixei-o ficar.»
Tenho quase a certeza que não te vais arrepender :) Se a vires até podes passar no TZE depois a dizer o que achaste :)
ResponderEliminarAs coisas vão acontecendo e nós vamos dando-lhes um rumo, nem que seja mentalmente.
ResponderEliminarEstou a adorar estas ideias descabidas!
Fico à espera da PARTE IV, porque gostei muito de todas as anteriores. Adoro a tua escrita! Não pares!
ResponderEliminarAinda bem, porque não vou parar! :)
EliminarA parte V vem a caminho!
@-@ Continua!!
ResponderEliminarNão entendi muito em relação ao tempo q vc gasta para continuar... mas até então está sendo divertido *-*
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