Enquanto subia estes degraus intermináveis só conseguia pensar em ti - parecia que estavas a encorajar-me e a sussurrar-me ao ouvido o quanto gostavas de o fazer comigo. Agora que estou aqui em cima - e que mal consigo olhar para baixo - sinto um frio na barriga que não sei se é do medo que tenho de saltar, ou das borboletas que deixaste dentro de mim. Se estivesses aqui comigo saltávamos os dois - bem agarradinhos - a rirmo-nos em mil gargalhadas.
Dei-me conta de que nunca mais faremos isto juntos; na verdade, não faremos mais nada juntos. Tenho tanta vontade de saltar como de descer as escadas - que tenho atrás de mim - a correr. Se estivesses aqui eu ia; vou fingir que estás aqui - só hoje. Já chega de respirar fundo; é só um passo em frente em queda livre até entrar na água e voltar, abruptamente, à realidade.
Mais um texto que adoro e que nos deixa a "viajar". É bom ler algo assim a meio da tarde! Um beijinho grande Cate!
ResponderEliminarhttp://brunadiogosantos.blogspot.pt/ *
É incrível como nos prendes às histórias que crias!
ResponderEliminarBeijinhos*
r: Há hábitos que conseguimos ir mudando aos poucos :)
ResponderEliminarImpressionante mais um filme em que o passei a chorar!
ResponderEliminarhttp://grandesonhadorablog.blogspot.pt/
Tão intenso! Escreves muito bem :)
ResponderEliminarPor aí há jeito para a escrita.
ResponderEliminarIsabel Sá
https://brilhos-da-moda.blogspot.pt
Por aí há jeito para a escrita.
ResponderEliminarIsabel Sá
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