Carlos
(filho de) Luís comprava – sempre que a ocasião o permitia – bolas de Berlim na
praça; no entanto, uma certeza o abalava – não – iria engordar. Na verdade, era
uma certeza bem disfarçada de dúvida – se iria engordar, porquê que isso ainda
não tinha acontecido? Carlos Luís sempre fora assim: o menino dos porquês. Não
sei o que adorava mais: as bolas de Berlim ou os porquês. Talvez o melhor,
mesmo, fosse juntar as duas coisas – uma boa tarde de dúvidas a comer bolas de
Berlim. Se continuasse assim será que iria, mesmo, engordar? Já perdera a conta
às bolas de Berlim que comera na praça e, até hoje, nada da tão falada gordura
chegar. Será que a mãe lhe tinha mentido? Pensava sempre que não se via mais
gordo. E pensava, também, que não queria pensar tanto em comida. Talvez
precisasse de uma boa companhia para o distrair.
Os
pensamentos do Carlos Luís eram, mais ou menos, assim – repetitivos e confusos;
e eram, acima de tudo, muito solitários.
(O que é que me deu para falar de um Carlos Luís que gosta de bolas de Berlim? Nadinha de nada :) É só mais um exercício do Workshop de Escrita Criativa.)
É a tua imaginação a funcionar!
ResponderEliminarAté fiquei com vontade de comer uma bola de berlim :p
ResponderEliminarIsto é o que a nossa imaginação tem de melhor!
Olá!
ResponderEliminarNomeei-te para a Liebster Tag.
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Beijinho (:
eu amo bola de berlim, ate acho acho estranho o nome que voces tão para ele aqui em portugal rsrs
ResponderEliminarque imaginação u.u
Com carinho, Hina | Aishiteru em Contos |
São tão interessantes estes exercícios. Curioso como a pontuação consegue fazer (quase) tudo! :)
ResponderEliminarGosto imenso destes teus exercícios! Sei que já tinha dito mas gosto mesmo.
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