« (...) Falámos – ele mais do que eu –
durante horas e quando nos despedimos (a muito custo, pois nenhum de nós queria
realmente acabar com aquele encontro), o Luís arranjou maneira de me tocar –
sabia que o queria fazer desde que nos tínhamos cumprimentado à chegada – e de
ficar o mais próximo possível. Olhou-me nos olhos o tempo suficiente para que
voltassem a nascer borboletas no meu estômago e quando eu pensei que me ia
beijar – e tive a sensação de que ia entrar em pânico –, ele sorriu e
abraçou-me; abraçou-me o tempo suficiente para me sentir – finalmente – segura
e, enquanto me devolvia do seu abraço, sussurrou ao meu ouvido que tínhamos
todo o tempo do mundo. E virou costas para seguir o seu caminho de volta a
casa, enquanto eu fiquei completamente imóvel a tentar perceber o que tinha
acabado de acontecer. Não consegui evitar o sorriso enquanto pensava que
algumas pessoas tinham, mesmo, que fazer parte da nossa vida – o Luís era, sem
dúvida nenhuma, uma delas.»
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Adorei :)
ResponderEliminarMaravilhoso *.* é verdade, há pessoas que têm mesmo que fazer parte da nossa vida, por essa sensibilidade fantástica que as rodeia e que as faz agir por inteiro.
ResponderEliminarMuito bom!!
ResponderEliminarr: Pois é :) além de original, é bastante descontraída
ResponderEliminarNão tens que agradecer, é de coração*