Hoje é dia de mais uma rubrica no A Few Lines e, como já vem sendo habitual, recordo mais um texto do início do DreamCate :)
E se as tuas borboletas nunca morrerem no meu estômago?
É
como se de repente tudo parasse, e eu só conseguisse pensar em ti. Acho que é
nesse momento que sei que estás por perto. E então começo a ensaiar o meu
melhor sorriso, a escolher as melhores palavras e a fingir que o facto de
estares ali tão perto me é indiferente. No meio disto tudo, passa-me pela
cabeça que provavelmente estou a tremer e que se tentar
mexer, nem que seja um músculo, toda a gente vai perceber que a minha
indiferença é uma mentira. Penso também que as borboletas que tenho no estômago
batem as asas com tanta força que é impossível que alguém ainda não saiba que
eu estou completamente apaixonada por ti. Parece-me impossível disfarçar seja o
que for, até porque quando olhares para mim, o que acaba por acontecer mais
cedo ou mais tarde, vais saber a verdade, ou não me lesses tu por dentro como
ninguém.
Então,
quando finalmente tenho que olhar para ti, começo a tentar controlar todos os
meus movimentos, o meu coração acelera e chega aos mil por hora. E quando
parece que vai explodir, olho para ti e sorrio o melhor que posso, na esperança
de estar ligeiramente invisível, para que os nossos olhos não se encontrem nem
por um segundo. Caso contrário, nunca mais vou conseguir acabar com as
borboletas.
Adoreiii *_*
ResponderEliminarSe calhar, o segredo é mesmo esse: nunca acabar com as borboletas. Porque se desaparecerem, talvez isso signifique que todo o sentimento foi embora também
ResponderEliminarBeijinhos*
Odeio borboletas e essas não são excepção :)
ResponderEliminarIsa,
http://isamirtilo.blogspot.pt/